Helicóptero sobrevoa área onde brasileiro sumiu no Malauí

Economista fazia viagem de volta ao mundo e desapareceu após se separar de guia em um parque

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Por Clarissa Thomé
Atualização:

Um helicóptero começou a sobrevoar nesta quinta-feira, 23, o Monte Mulanje, no Malauí, onde o economista franco-brasileiro Gabriel Buchmann, está desaparecido há uma semana. A aeronave fez três sobrevoos entre 10 horas e 16 horas (horário local) e fotografou o parque, mas não localizou vestígios deixados por Buchmann. A família acredita que ele possa ter se machucado durante a escalada e não conseguiu retornar.

 

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O tio de Gabriel, Joaquim Melo, está no Malauí acompanhando o trabalho de 60 homens - 40 deles divididos em cinco equipes de busca e 20 no apoio. Ele conversou com o guia que levava Buchmann ao pico do monte na última sexta-feira, mas que retornou à base do parque sem o economista. Melo contou aos parentes, no Rio, que, segundo o guia, o sobrinho deixou uma grande mala na casa dele e subiu o monte com uma pequena mochila, com água, lanterna e suplementos alimentares.

 

A 600 metros do cume, o rapaz se separou do guia e deixou essa mochila num dos pontos de observação do parque. "Nós acreditamos que ele tenha calculado que faltava tão pouco para alcançar o pico que daria tempo de subir e retornar", disse Sabrina Kitatani, amiga de Buchmann que integra o grupo que acompanha, do Rio, as buscas pelo economista. Sabrina explicou que o guia mal fala o inglês e que a comunicação com ele é muito difícil.

 

Na sexta-feira, 24, sétimo dia do desaparecimento de Buchmann, mais um helicóptero deve auxiliar nas buscas. O economista faz uma viagem ao redor do mundo, antes de iniciar, em setembro, um doutorado na Universidade da Califórnia. A viagem foi iniciada em julho passado e Buchmann havia marcado o retorno ao Brasil para o próximo dia 28.

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