Histórias de mesas centenárias

Em quatro capitais, os destaques de restaurantes que estão na terceira geração dos dois lados do balcão

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Por Redação
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Aos amantes da boa e velha - principalmente velha - gastronomia, São Paulo, Porto Alegre, Rio e Recife reservam estabelecimentos cujas histórias têm mais de 100 anos. Em geral, esses restaurantes conservam no cardápio pratos que os consagraram, como o fusili ao sugo e o cabrito ensopado da Cantina Capuano, inaugurada em 1907 na capital paulista; ou a sopa Leão Velloso, do Rio Minho, aberto em 1884 no Rio. A capital fluminense tem 12 casas centenárias no cardápio. Há também um rol de curiosidades. O restaurante mais antigo de Porto Alegre, por exemplo, é de 1889, mas, até os anos 30, era restrito aos imigrantes alemães. Eles costumavam se reunir para confraternizações sob as bênçãos de Gambrinus - daí o nome do estabelecimento -, o deus dos cervejeiros. O Leite, do Recife, é o mais antigo restaurante em funcionamento ininterrupto do Brasil. Aberto em 1882, já teve em suas mesas figuras como o jornalista Assis Chateaubriand, o sociólogo Gilberto Freyre, os presidente João Goulart e Jânio Quadros e o filósofo Jean Paul Sartre. Em comum, todos esses restaurantes foram testemunhas de fragmentos da história de suas cidades - e, por consequência, do País. Ainda que tenha sido no intervalo para o almoço.

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