PUBLICIDADE

Homem ameaça estudante e se masturba no metrô

Por Agencia Estado
Atualização:

Um homem ameaçou uma estudante de 18 anos com um revólver e, encostado a seu corpo, masturbou-se até ejacular, aproveitando-se da superlotação do metrô, por volta das 8h00 da manhã desta quinta-feira. Manchando a roupa da garota com seu sêmen, desceu rapidamente na Sé, misturando-se à multidão. A jovem registrou queixa na 1ª DDM - Delegacia de Defesa da Mulher -, onde foi instaurado inquérito de atentado violento ao pudor. A vítima, que havia entrado na composição na Estação Brás, não chegou a ver a fisionomia do homem. Ele pressionou a arma contra sua cintura, pelas costas, e ordenou que ela permanecesse calada e não se virasse. Segundo ela, uma pessoa assistiu à cena, mas, temerosa, não se manifestou. A testemunha forneceu a descrição do homem à estudante, dispondo-se a depor, assim que for intimada. Ela pode auxiliar na elaboração do retrato falado do criminoso. Não é raro acontecer esse tipo de delito. Só na DDM do centro da cidade, volta e meia, surgem casos semelhantes. A maioria, porém, ocorre em ônibus lotados, oriundos da zona leste, que encerram a viagem no parque D. Pedro II. Em entrevista à Rádio CBN, José Luis Bastos, chefe da Segurança do Metrô, afirma que a empresa não foi comunicada do ocorrido e estranha que, apesar do vagão estar lotado, ninguém tenha se manifestado, nem denunciado aos seguranças que estavam na plataforma da Estação Sé, como ocorreu em outras oportunidades. Segundo a delegada Adriana Menezes, que se encontrava de plantão na manhã desta quinta na delegacia, foi instaurado um inquérito com base no artigo 214 do Código Penal, que prevê pena de 6 a 10 anos de reclusão. Em depoimento à polícia, a estudante disse que tentou se soltar do homem, mas ele lhe mordeu o braço. A pessoa que estava perto da garota não percebeu, de início, o que acontecia. De posse do retrato falado que deve ser elaborado, assim que se tome o depoimento da testemunha, as policiais da DDM vão começar a investigar.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.