
19 de outubro de 2010 | 00h00
Em seguida, o líder do PT na Assembleia, Antonio Mentor, corrigiu a informação, dizendo que o assessor de Serra não era Kelmon, mas sim Paulo Ogawa, contador da gráfica e pai de Alexandre Ogawa, um dos donos da empresa Pana. A informação não é verdadeira. Trata-se de um homônimo. O Estado localizou Paulo Massacazu Ogawa em Curitiba. Ele confirmou que trabalha desde 1971 na Fundação Nacional de Saúde e foi funcionário comissionado no ministério no período em que o tucano foi ministro.
"Mas nunca trabalhei com isso", disse ele ao ser questionado pela reportagem se tinha alguma ligação com a gráfica de São Paulo.
Não há relação entre esse Ogawa, morador de Curitiba, e o investigado pelo PT.
O partido chegou a divulgar a portaria assinada por José Serra que teria a contratação de Ogawa no Ministério da Saúde em 15 de junho de 2000.
"É lorota do PT", disse o Paulo Ogawa da gráfica, ao ser indagado sobre suas relações com José Serra. /MALU DELGADO, LUCAS DE ABREU MAIA e FAUSTO MACEDO
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.