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Horário de verão, que começa neste sábado, divide opiniões

Moradores das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil terão de adiantar os relógios em uma hora à meia-noite

Por THIAGO WAGNER
Atualização:

À meia-noite, os moradores das Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil terão de adiantar os relógios em uma hora, com o início da 40.ª edição do horário de verão no Brasil. A medida deve economizar 2.610 megawatts (MW) até 21 de fevereiro.

No dia a dia, porém, nem todos veem bem a mudança. A bacharel em Ciências Contábeis Jaqueline da Silveira é uma das que não aprova. Segundo ela, adiantar o relógio atrapalha o rendimento. “Dormimos uma hora a menos, o que provoca cansaço maior. Acaba afetando meu desempenho.”

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No Facebook, a página “Odeio horário de verão”, que possui pouco mais de 7 mil curtidas, é uma das que contesta a mudança. Nas postagens, não faltam queixas. “Como podemos acabar com esse horário maldito? Manifesto, abaixo-assinado?”, postou Marcelo Ternovoe.

Pelo lado dos que aprovam, a sensação é de aproveitar melhor o dia, como diz a pesquisadora Maria Camila, de 26 anos. “Sou matutina e consigo aproveitar o dia, mas levo tempo para me adaptar”, admite.

Para o clínico-geral Cícero Galli, o horário de verão não prejudica a saúde da maioria da população. Ainda assim, sugere aos que sentem mais que tentem dormir cedo. “Grandes problemas são mais comuns quando se cruza várias horas (como em viagens). Não creio que a mudança fará grande diferença.”

Bares e transporte. Um setor que aprova o horário de verão é o de bares. Segundo a Seção São Paulo da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP), o faturamento aumenta cerca de 20%. A justificativa é que as pessoas se sentem mais confortáveis para ficar nas ruas. “Há a impressão de sair mais cedo”, avalia Percival Maricato, presidente da Abrasel-SP. 

Neste sábado, quem sair à noite não deve preocupar-se: Metrô, ônibus e trens da CPTM vão funcionar até as 2 horas.

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