
12 de setembro de 2010 | 00h00
Polêmica, a transposição enfrentou a greve de fome do bispo de Barra (BA), dom Luiz Flávio Cappio, e chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou suspender as ações que paralisavam a construção dos canais. Também houve críticas do Tribunal de Contas da União (TCU). A ordem de Lula em todos os momentos, mesmo quando se dispôs a negociar com o bispo, foi avançar com a obra a ponto de torná-la consumada até o início do mandato de seu sucessor.
No final de 2007, o então coordenador da transposição e atual ministro de Integração Nacional, João Santana, dizia: "Lula precisa inaugurar o eixo Leste e deixar pelo menos 50% do eixo Norte feito para tornar o projeto irreversível". O cronograma atrasou. Lula não vai inaugurar a obra, mas ela avançou o suficiente para não ser mais abandonada.
O alto custo da água segue sendo o ponto mais polêmico. Estimado em R$ 0,13 por 1.000 litros de água por seus defensores, o custo pode chegar a quatro ou cinco vezes esse valor - ainda inferior ao custo da água fornecida por carros-pipa.
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.