PUBLICIDADE

Imóvel que cabe no bolso

Facilidade de crédito e longos prazos facilitam compra, mas é preciso não se perder nas contas

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O crédito barato e os prazos longos criaram condições favoráveis para quem pretende se livrar do aluguel e financiar a compra da casa própria.''Hoje, não há mais necessidade de ter altos salários para pagar as prestações. É um bom momento para adquirir um imóvel porque existem muitas instituições que financiam com juros razoáveis e prazos alongados '', diz o presidente do conselho administrativo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), José Ronoel Piccin. O interessado deve estudar as melhores linhas de crédito para não comprometer o orçamento familiar. Antes de escolher o financiamento, é importante levar em conta o valor médio do imóvel. O ideal é que as prestações não ultrapassem 30% da renda familiar. Depois de escolher o modelo mais adequado para o seu bolso, o consumidor terá de optar entre os recursos da poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que tem taxas de juros mais baixas. O próximo passo é definir entre as taxas pré ou pós fixadas. No modelo pré-fixado, o comprador paga taxas mais altas por assegurar que as prestações não terão aumento ao longo do tempo, enquanto no pós-fixado os juros são mais baixos. No entanto, as parcelas são corrigidas pela inflação e sujeitas a variações. Piccin sugere aos interessados evitar financiamentos com prazos de 30 anos, mesmo que isso resulte na aquisição de um imóvel mais barato. ''Podem surgir muitos imprevistos. Quem financia em prazos longos também desembolsa no fim mais do que quem optou por pagar prestações maiores para quitar o quanto antes a dívida'', justifica Piccin. O consultor da Associação Brasileira de Moradores e Mutuários (ABMM), Wilson Gomes, acrescenta que as famílias só se tornarão donas do bem quando terminarem de pagar as prestações O mutuário ainda tem a possibilidade de escolher entre dois tipos de amortização dos financiamentos. Pela Tabela Price, as prestações começam menores e crescem conforme o tempo. Já pelo Sistema de Amortização Constante (SAC), as prestações começam maiores e vão baixando. Para ter ideia dos preços, uma família com renda de R$ 3.500 que comprar um imóvel novo, avaliado em R$ 90 mil, com 100% de financiamento durante 240 meses, pagará prestações de R$ 1.041,60.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.