28 de junho de 2010 | 00h00
"Estamos num processo de diálogo para construir uma candidatura de unidade, mas não se chegou, até este momento, a uma conclusão", lamentou o governador do Paraná, Orlando Pessuti, ao chegar à convenção do PMDB. "A tendência, hoje, é que o senador Osmar Dias não dispute. Pelo menos ele colocou a sua dificuldade de caráter pessoal, seu constrangimento em fazer uma disputa, um enfrentamento pessoal ao seu irmão."
Os peemedebistas delegaram à Executiva regional o poder para decidir sobre o posicionamento do partido nas eleições.
As reuniões entre lideranças do PMDB, PT e PDT, além de partidos menores, intensificaram-se sábado. Pessuti, que pleiteia a indicação como candidato ao governo pelo PMDB, mas admite abrir mão em favor de Osmar, chegou a convocar entrevista coletiva no fim da tarde para anunciar o término das conversas e a sua candidatura. Mas, minutos antes, foi chamado para novas reuniões que se estenderam por boa parte da noite e foram retomadas na manhã de ontem.
Em rota de colisão com o governador, por não ter gostado das alterações realizadas no secretariado após desincompatibilizar-se para disputar o Senado, o ex-governador Roberto Requião é um defensor da coligação com o PDT, apesar das rusgas com Osmar, a quem derrotou por menos de 10 mil votos nas últimas eleições. "Com inteligência tem que optar pela coligação, o contrário disso é tolice, suicídio político", afirmou.
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