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Incêndio em favela deixa 14 feridos em SP

Por Agencia Estado
Atualização:

Um incêndio atingiu hoje cerca de 200 barracos e deixou 14 feridos na Favela Zaki Narchi, zona norte de São Paulo. O fogo começou por volta das 16 horas e, segundo moradores, um curto-circuito em um dos barracos teria dado início ao fogo. Foram deslocados 26 veículos e 120 homens do Corpo de Bombeiros. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, Wagner Ferrari, até as 18 horas, 500 mil litros de água tinham sido usados para conter as chamas. A avenida foi interditada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Os moradores estavam próximos de alguns pertences que conseguiram salvar. Cintia Maria dos Santos, grávida de 9 meses, só conseguiu salvar as roupas do bebê e uma televisão. "Já sabíamos que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer." Segundo ela, quinta-feira passada foi feita uma reunião entre os moradores e o Corpo de Bombeiros. O subprefeito de Santana-Tucuruvi, Élvio Nicolau, confirmou a informação. "Estávamos montando uma brigada de incêndio, que começaria a ser treinada na primeira semana de janeiro, mas não deu tempo." Ele disse também que já havia três escolas disponíveis para abrigar os moradores. Nicolau falou sobre um convênio que a Prefeitura estaria fazendo com a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU). A diretora de Habitação da região norte, Ana Cristina Vellardi, confirmou que existem 12 áreas sendo estudadas para a construção de moradias. "Segundo dados do Programa Saúde da Família, existem 606 famílias na favela. Entraremos com o terreno e a CDHU fará as casas." Plástico - Um incêndio atingiu hoje a indústria de embalagens plásticas Bofema, no bairro de Socorro, zona sul da capital. O fogo começou em uma impressora e foi controlado logo - primeiro pela brigada de incêndio da fábrica e, posteriormente pelo Corpo de Bombeiros. Duas pessoas foram socorridas. Uma delas inalou fumaça e a outra foi ferida por uma placa. Os moradores da rua onde fica a empresa ficaram assustados com a grande quantidade de gás GLP estocada no local. "Houve três explosões. Fazia dez minutos que um caminhão tinha abastecidos os tanques de gás. Achamos que ia explodir tudo", disse Wendy Pegler, que mora na casa ao lado da empresa. Segundo o capitão Correa Leite, que comandou a ação, foram deslocados 11 carros e cerca de 30 homens. "Tivemos informações de que a empresa mantinha gás e solvente." O local foi interditado para perícia.

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