14 de julho de 2010 | 00h00
A ampados na Esplanada dos Ministérios, cerca de 80 índios lutam por uma demarcação territorial diferente: querem a volta de cargos da Fundação Nacional do Índio (Funai) que foram extintos pelo governo. A maior queixa é com a redução das administrações regionais e postos da Funai, na maioria dirigidos por indígenas.
"Não é só questão de perda de salário do funcionário. Por que tirar o índio da administração? Não queremos ser só guiados", disse Raimundo Carlos Guajara, de 38 anos. Ele saiu em abril de sua tribo, no Maranhão para integrar o acampamento e não tem intenção de ir embora.
Das 45 unidades regionais da Funai, 9 foram extintas por decreto. Houve ainda redução de postos avançados, nas entradas das aldeias. Procurada pelo Estado, a Funai não se manifestou.
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