Indonésia aprova pena de morte e castração química contra pedófilos
Mudança foi proposta pelo primeiro-ministro depois do estupro coletivo e assassinato de uma menina de 14 anos no país
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Por Redação
Atualização:
O Parlamento da Indonésia aprovou novas medidas punitivas, entre elas a pena de morte e a castração química, contra os culpados por violência sexual a menores, segundo publicaram nesta quinta-feira, 13, diversos veículos de imprensa locais.
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A medida, proposta pelo governo do primeiro-ministro Joko Widodo, também permite o uso de aparelhos eletrônicos de rastreamento para aqueles criminosos colocados em liberdade após cumprir suas penas.
O regulamento controverso, aprovado nesta quinta, criou uma preocupação na Câmara com a oposição de três partidos políticos, o que obrigou a debater a série de medidas durante os últimos dois meses, segundo o jornal "Jakarta Globe".
Alguns dos partidos permanecem "indecisos" diante da falta de explicação do Executivo sobre o procedimento para implementar a castração química. Associações médicas do país também remeteram suas objeções éticas pelo uso do tal castigo.
Widodo propôs a mudança legislativa, no mês de maio, depois do estupro coletivo de uma menina de 14 anos e o posterior assassinato da jovem em uma escola da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia.
O fato levou a manifestações de ativistas e mobilizou as redes sociais em uma chamada para reforçar as punições para os crimes de pedofilia. /EFE
Os 10 melhores e piores países para meninas
1 / 17Os 10 melhores e piores países para meninas
Melhores países para meninas
Levantamento da ONG Save the Children, divulgado nesta terça-feira, avalia as oportunidades de meninas em 144 países. No estudo da série "Every Last G... Foto: Dida Sampaio/ EstadãoMais
2º - Finlândia
Cerca de 98,2% das finlandesas deaté 16 anos frequentam a escola, colocando o país na segunda posição Foto: Domínio público
3º - Noruega
Para compeltar o pódio nórdico está a Noruega, com 99,9% das adolescentes na escola Foto: Lise Aserud/ Reuters
4º - Holanda
Sem registros de casamentos de meninas até 18 anos, a Holanda é a quarta colocada no ranking Foto: Cris Toala Olivares/ Reuters
5º - Bélgica
Quintacolocada, a Bélgica não possui casos de casamento infantil e apenas 7 em cada 100 mil mães morrem após o parto Foto: Joost de Bock/ EFE
6º - Dinamarca
Dinamarca é a sexta colocada, com 37,4% de mulheres no Parlamento Foto: Divulgação
7º - Eslovênia
A incidência de gravidez na adolescência entre as eslovenas, sétima na lista,é de 3,9 a cada mil nascimentos Foto: Reprodução
9º - Suíça
Na 9º posição está a Suíça, com parlamento formado por32% de mulheres Foto: Reprodução
10º - Itália
O 10º lugar ficou com a Itália, país que tem 100% das meninas até 16 anos na escola Foto: Andrew Medichini/ AP
135º - Costa do Marfim
Na 135ª colocação aparece a Costa do Marfim, com 9,2% derepresentação feminina na política Foto: Divulgação
136º - Nigéria
Cerca de 42,8% das nigerianas se casam antes do 18 anos. O país ficou na 136ª posição Foto: Divulgação
137º - Guiné
Na Guiné, na 137ª posição, acada 100 mil nascimentos,679 resultam na morte da mãe Foto: Divulgação
139º - Serra Leoa
Serra Leoa, 139ª, possui o maior registro de mortalidade materna a cada 100 mil nascimentos: 1360 Foto: Divulgação
140º - Somália
A frequência escolar de meninas de até 16 anos na Somália é de apenas 1%. Na lista da Save The Children, o país é o140ºclassificado Foto: Divulgação
141º - Mali
No Mali, 141º colocado, apenas 8,8% do parlamento nacional é composto por mulheres Foto: Divulgação
142º - República Centro Africana
São registradas 882 mortes de mulheres após o parto a cada 100 mil nascimentos na República Centro Africana, 142ª no estudo Foto: Divulgação
143º - Chade
Aproximadamente 68,1% das meninas do Chade, 143ª colocado,se casam antes dos 18 anos Foto: Ken Doerr/ Flickr