Indonésia aprova pena de morte e castração química contra pedófilos

Mudança foi proposta pelo primeiro-ministro depois do estupro coletivo e assassinato de uma menina de 14 anos no país

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Por Redação
Atualização:
Mulheres na Indonésia em protesto contra a violência Foto: AP Photo/Dita Alangkara

O Parlamento da Indonésia aprovou novas medidas punitivas, entre elas a pena de morte e a castração química, contra os culpados por violência sexual a menores, segundo publicaram nesta quinta-feira, 13, diversos veículos de imprensa locais.

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A medida, proposta pelo governo do primeiro-ministro Joko Widodo, também permite o uso de aparelhos eletrônicos de rastreamento para aqueles criminosos colocados em liberdade após cumprir suas penas.

O regulamento controverso, aprovado nesta quinta, criou uma preocupação na Câmara com a oposição de três partidos políticos, o que obrigou a debater a série de medidas durante os últimos dois meses, segundo o jornal "Jakarta Globe".

Alguns dos partidos permanecem "indecisos" diante da falta de explicação do Executivo sobre o procedimento para implementar a castração química. Associações médicas do país também remeteram suas objeções éticas pelo uso do tal castigo.

Widodo propôs a mudança legislativa, no mês de maio, depois do estupro coletivo de uma menina de 14 anos e o posterior assassinato da jovem em uma escola da ilha de Sumatra, no oeste da Indonésia.

O fato levou a manifestações de ativistas e mobilizou as redes sociais em uma chamada para reforçar as punições para os crimes de pedofilia. /EFE

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