A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) vai investir R$ 83 milhões no Aeroporto de Congonhas, nos próximos dois anos, em obras de melhoria no atendimento de passageiros. A empresa destaca que isso não significará acréscimo de vôos. Na avaliação da Infraero, o terminal de passageiros é pequeno para as 10,4 milhões de pessoas que passam anualmente pelo local. Ocorrerá ampliação de 5 salas e construção de um edifício-garagem, com 2.500 vagas para veículos. Para ser iniciada, a obra depende de ação judicial movida pelo Movimento Defenda São Paulo, que questionou a poda de árvores na área. A Infraero diz que tinha autorização da Prefeitura para o corte. Na análise do chefe do Serviço Regional de Proteção ao Vôo, Hélio Severino da Silva Filho, a segurança em Congonhas não deixa a desejar. "O aeroporto segue padrões da Organização de Aeronáutica Civil Internacional e todos os equipamentos de segurança necessários têm sido providenciados." O Estado quer passar até setembro à iniciativa privada, por um preço mínimo entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões, o Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto. O mesmo destino, segundo o secretário dos Transportes, Michael Zeitlin, deve ter o aeroporto de Arealva, vizinho de Bauru, que deverá ficar pronto em 2002. São Paulo tem 31 aeroportos, além dos de Congonhas, Cumbica e Viracopos. Zeitlin acredita que haja espaço para mais um aeroporto internacional no Estado, fora os dois citados, na região do Pontal do Paranapanema.