Instalação demorada

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Por Redação
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Em março comprei um aquecedor a gás com uma representante da Comgás, que disse que ele seria instalado em 45 dias. Passados 50 dias, sem nenhuma notícia, liguei para a mesma representante, que pediu para eu ligar para seu chefe, da instaladora Gasplus, para saber o que estava acontecendo. Esse me informou que o problema ocorria porque a Comgás não havia liberado a nota fiscal para o procedimento e me pediu dois dias. Passado o prazo, liguei novamente, mas não consegui falar com ele. Resolvi ligar para a Comgás, que disse que em 24 horas entraria em contato. Passadas 48 horas, liguei novamente. Fui acumulando protocolos e prazos. Estamos há todo esse tempo, 4 pessoas, disputando os horários de banho num único chuveiro elétrico da casa. Esses problemas certamente ocorrem pela falta de concorrência e terceirização de serviços. A quem o cidadão pode recorrer, quando existe o monopólio de um serviço básico e a empresa simplesmente não cumpre sua obrigação? OSCAR BRESSANE São Paulo Bete Akemi, da Ouvidoria da Comgás, informa que a demora no atendimento do pedido foi por causa de um problema de cadastramento no sistema da empresa. Lamenta o ocorrido e informa que o aquecedor foi instalado em 12 de agosto. O leitor diz: A instalação foi feita 150 dias após o contrato, em vez dos 45 dias estimados. No início de agosto soube que o processo havia sido perdido por causa de mudanças no sistema da Comgás. Caso não tivesse telefonado de novo para a ouvidoria, provavelmente ainda estaria esperando. Hospital como vizinho Ao lado de meu edifício, na Rua Arthur Azevedo, foi construído o Hospital Jardins, com 10 andares. A parede do hospital é contígua à de meu prédio. Já reclamei sobre a questão de recolhimento de lixo hospitalar em plena via pública, além da saída de caixões pela calçada. Também sinto trepidação em meu apartamento quando o elevador do hospital é acionado. Tenho muito receio de que, além do incômodo, isso possa significar alguma deformação estrutural no prédio onde moro. Peço aos órgãos encarregados pelo cumprimento da legislação que façam uma auditoria no local. VALTER ARTHUSO São Paulo O Hospital Jardins não respondeu. A Assessoria de Imprensa da Secretaria de Controle Urbano (Contru) informa que realizou vistoria no local em 5 de agosto e constatou que havia três elevadores instalados e um deles, o da marca Pozzani, parado. Foi emitida intimação para a regularização no prazo de 30 dias. O sr. Arthuso entrou em contato novamente com a Contru, que realizou outra vistoria no dia 13 de agosto e verificou que o elevador da Pozzani estava funcionando e que havia trepidação da cabine ao subir e descer. Foi deixada uma intimação complementar com prazo de 20 dias. Em 20 de agosto o engenheiro da empresa conservadora se prontificou a instalar a sapata antivibratória na máquina do elevador na tentativa de minimizar ou sanar o problema da trepidação. O leitor diz: Disseram-me que o Contru intimou o hospital, mas o problema continua. Na calçada há lixo hospitalar, cilindros de gases e entrega de "água potável". Só para lembrar, esse hospital não possui licença de funcionamento e opera há anos. Problema na estrutura? Há meses estamos reclamando da água fétida e imunda que jorra da calçada do número 2.801 da Av. Raimundo Pereira de Magalhães, em Pirituba, onde funciona uma escolinha de futebol do Santos Futebol Clube. A subprefeitura sempre diz que vai resolver e nada faz. LUCAS FREITAS São Paulo A Subprefeitura de Pirituba não respondeu. Prêmio congelado? A Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo publicou, em 2008, um edital chamado Prêmio Estímulo de Fotografia. Tal edital era composto de duas etapas, com premiação em dinheiro, montagem de um catálogo e exposição. Sete meses decorridos da data indicada, ainda não tivemos nem os resultados da segunda etapa, tampouco a tal "exposição". Entrei em contato com outros participantes selecionados para a 2.ª fase, e ninguém tem informações. Liguei diversas vezes para a Secretaria da Cultura, que a cada momento diz uma coisa. FERNANDO LESSA São Paulo A Secretaria da Cultura não respondeu. As cartas devem ser enviadas para spreclama.estado@grupoestado.com.br, pelo fax 3856-2940 ou para Av. Engenheiro Caetano Álvares, 55, 6.º andar, CEP 02598-900, com nome, endereço, RG e telefone, e podem ser resumidas. Cartas sem esses dados serão desconsideradas. Respostas não publicadas são enviadas diretamente aos leitores.

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