Investigação deve ficar sob sigilo, diz Jungmann

'Quem cometeu esse bárbaro crime não ficará impune; eu me reunirei com todas as forças de segurança para desvendar esse crime', disse o ministro da Justiça

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Por Carla Araujo
Atualização:

BRASÍLIA - O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou, após participar de um evento em Fortaleza (CE), que o governo não deve divulgar as informações a respeito do assassinato vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. "O que se sabe não se deve divulgar e neste caso as informações que detemos devem ficar sob sigilo", disse o ministro, que se desloca daqui a pouco para reuniões no Rio de Janeiro. "Quem cometeu esse bárbaro crime não ficará impune. Me reunirei com todas as forças de segurança para desvendar esse crime", completou. 

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Raul Jungmann Foto: Fabio Motta/Estadão

Mais cedo, o presidente Michel Temer convocou uma reunião de emergência para discutir o caso edeterminou que Jungmann fosse ao Rio acompanhar pessoalmente as investigações. "Queremos solucionar no menor prazo possível", disse. Temer afirmou que o assassinato da vereadora e de seu motorista Anderson Gomes "é inaceitável, inadmissível, como todos os demais assassinatos que ocorreram no Rio". 

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Temer defendeu a intervenção federal feita no Rio de Janeiro, que completa um mês amanhã, e afirmou que a medida foi decretada "para acabar com banditismo desenfreado que se instalou por conta das organizações criminosas". "Estamos ali no Rio para restabelecer a paz, para restabelecer a tranquilidade", disse.

O presidente deve ir ao Rio no próximo domingo, 18, para uma reunião de segurança. O evento já estava sendo organizado ontem, antes dos assassinatos, e a ideia era tentar fazer um balanço de um mês de intervenção.

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