
26 de outubro de 2009 | 10h53
O novo chefe do Escritório de Investigações e Análises para a Aviação Civil (BEA, na sigla em francês), Jean-Paul Troadec, afirmou nesta segunda-feira, 26, que a apuração do acidente com o Airbus A330 da Air France entrou em nova fase.
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Troadec disse que o BEA trabalha agora junto com especialistas para ter uma ideia mais precisa da provável localização dos destroços que ainda estão no Atlântico. Posteriormente, o escritório pretende lançar uma busca com equipamentos especializados e robôs, para ainda tentar resgatar dados sobre as conversas entre os pilotos e os registros do voo, segundo informações da agência Dow Jones.
A aeronave decolou em junho do Rio de Janeiro com destino a Paris, mas caiu no Oceano Atlântico, matando todas as 228 pessoas a bordo. Troadec disse que o BEA, um órgão do governo francês, divulgará um segundo relatório parcial sobre o caso no meio de dezembro.
Troadec estimou que o custo desse terceiro estágio será de 10 a 20 milhões de euros, financiados por uma verba extra do governo francês e em parte com uma contribuição da fabricante de aviões Airbus.
O BEA já informou que pode levar pelo menos um ano e meio até a divulgação do relatório final sobre a queda do avião.
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