Investigado mais um superganhador de loteria

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Por Agencia Estado
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Mais um "sortudo" da loteria no Brasil teve os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça Federal. O investigado é Adilson Marfil, que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), ganhou 146 vezes na loteria, entre 1995 e 2002. A soma dos prêmios ultrapassa R$ 1 milhão. A quebra dos sigilos bancário e fiscal de Marfil foi decretada pelo juiz Casem Mazloum, da 1ª Vara Federal, a pedido da procuradora da República Ana Cristina Bandeira Lins. A suspeita sobre os sortudos teve origem no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda, que suspeitou dos ganhadores de diversos prêmios, em especial daqueles com antecedentes criminais. Marfil, que segundo o Coaf é morador de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, foi considerado suspeito. O órgão informou à Procuradoria da República que ele havia ganho R$ 289.113,28 em 40 prêmios resgatados. Mas a "sorte" dele é maior ainda. Em resposta à procuradora Ana Cristina, a Caixa Econômica Federal informou que Marfil ganhou, na verdade, 146 vezes na loteria, e a soma líquida dos prêmios era de R$ 1.133.849,18. Foram prêmios da Loteca, Lotomania, Lotogol, Mega Sena, Dupla Sena e Quina. Tudo entre 24 de maio de 1995 e 7 de novembro de 2002. As datas de recebimento dos prêmios também chamaram a atenção do MPF.

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