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Irlanda manda brasileiros barrados para presídios

Por Tiago Décimo , Denise Chrispim Marin e William Glauber
Atualização:

Barrados pela imigração irlandesa ao desembarcar em Dublin na quinta-feira passada, procedentes do Porto (Portugal), três estudantes brasileiros ficaram em presídios comuns até sábado aguardando um vôo de volta para Portugal. André São Pedro, de 22 anos, que cursa Farmácia na Universidade Federal da Bahia (UFBA), Maria Dias, de 24 anos, estudante de Medicina da UFBA, e Thaís Tibiriçá, de 24 anos, aluna de Jornalismo na Universidade Federal Fluminense (UFF), chegaram a Dublin para passar a Páscoa. Os baianos vivem na cidade do Porto, desde fevereiro, onde participam de cursos na universidade local. Thaís mora na Espanha. No desembarque, foram entrevistados pela imigração e impedidos de entrar, sob alegação de falta de dinheiro. No sábado, os três foram libertados e, de camburão, levados para o aeroporto, de onde embarcaram de volta para Portugal. O Ministério das Relações Exteriores informou ontem que instruiu a Embaixada do Brasil em Dublin a pedir explicações ao governo da Irlanda sobre o tratamento "inaceitável" dado aos estudantes. ESPANHA O Consulado do Brasil em Madri, na Espanha, informou que desde o dia 1º 230 brasileiros foram barrados no Aeroporto de Barajas - média de 9,2 por dia. Em fevereiro deste ano, foram impedidos de entrar na Europa pela Espanha 452 brasileiros durante 29 dias - média de 15,6.

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