A pedido da Polícia Civil de São Paulo, a polícia cearense ouviu em depoimento os irmãos Raimundo Laurindo Barbosa Neto e Geovan Laurindo da Costa sobre uma suposta extorsão mediante seqüestro praticada por policiais paulistas. Presos em Fortaleza, os irmãos são réus no processo sobre o furto de R$ 164,7 milhões do Banco Central do Ceará, em agosto de 2005. No depoimento, Neto e Geovan entraram em contradição. Segundo o delegado Antunes Teixeira, Neto disse ter pago R$ 350 mil a policiais paulistas para não ser preso. O dinheiro teria vindo da venda de um diamante encontrado em um garimpo. Já Geovan disse que o valor pago foi de R$ 300 mil, adquiridos com a venda de um imóvel. A Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo instaurou um processo administrativo para apurar o caso.