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Italiano fugiu com farda da PM

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Por Redação
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De acordo com a Polícia Federal, Bruno, Renato e Francesco faziam parte do braço especializado em sequestros da Camorra. A autoridade italiana informou que eles foram acusados de envolvimento num homicídio em 1982, quando a Camorra deu cobertura para um grupo das Brigadas Vermelhas matar o vice-chefe da Polícia de Nápoles. Em Secondigliano, eram chefiados por Gennaro Licciardi, o Scigna - em português, macaco -, outro citado no livro de Roberto Saviano. Em 12 de setembro de 1990, foram transferidos à Casa de Detenção, no Carandiru, na época o maior presídio da América Latina. Marcada ao longo de sua história por fugas espetaculares, a Detenção também foi palco de ousada ação de Bruno Torsi. Consta dos registros do presídio que ele fugiu em 26 de agosto de 1992, disfarçado de policial militar. Como conseguiu a farda da PM, até hoje ninguém sabe. Em 25 de março de 1993, foi recapturado e, como castigo, removido à Custódia de Taubaté. Em 31 de agosto de 1993 presenciou o nascimento do PCC. Em janeiro de 1995, foi extraditado. Para evitar a fuga de Renato, autoridades o transferiram à Penitenciária do Estado, Penitenciária 1 de Presidente Venceslau e Custódia de Taubaté, onde ficou de 20 de agosto de 1993 a 14 de março de 1994. Depois foi para a Penitenciária 1 de Avaré. Em outubro de 1994, foi extraditado. BRUNO TORSI - Sequestrador

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