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Já chega a 7 número de mortos na rebelião em Jundiaí (SP)

Dois carcereiros e uma investigadoras continuam como reféns, em poder dos cerca de 480 rebelados. Eles reivindicam a libertação de quem já cumpriu pena

Por Agencia Estado
Atualização:

A situação continua muito tensa na rebelião promovida por detentos na Cadeia Pública de Jundiaí, interior de São Paulo. Segundo fontes policiais, sete presos morreram asfixiados pela fumaça de colchões incendiados. Três reféns continuam em poder dos rebelados. O motim na Cadeia Pública de Jundiaí já dura mais de 15 horas. Durante a madrugada, os corpos de sete detentos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) de Jundiaí. Uma investigadora, de prenome Raquel, foi libertada pelos presos, que reivindicam a libertação de quem já cumpriu pena. As informações foram confirmadas por funcionários do IML e da própria cadeia onde ocorre o motim. Dois carcereiros e uma investigadoras continuam como reféns, em poder dos cerca de 480 rebelados. Sexto motim Os presos iniciaram a sexta rebelião do Estado de São Paulo nos últimos três dias por volta de duas horas da tarde de quarta-feira. Inicialmente eram cinco os reféns, mas uma carcereira foi libertada uma hora após o início das negociações e teve de ser levada para o Hospital Municipal de Jundiaí, devido a abalo emocional. As negociações com os amotinados, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, estão sendo conduzidas pelo delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Paulo Sérgio Martins, e pelo delegado da Cadeia Pública, Fernando Ivanada. Mais de 50 homens da Polícia Militar e da Guarda Municipal da cidade foram acionados para fazer o isolamento externo da cadeia. A Tropa de Choque de Campinas está de prontidão para apoio no caso de emergência. Os presos demoliram paredes, destruíram móveis e queimaram colchões.

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