
03 de junho de 2009 | 15h01
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou nesta quarta (3) que o recolhimento de material genético de parentes dos passageiros do voo 447 da Air France deve ter início só depois que os corpos começarem a ser resgatados. O trabalho, segundo ele, será comandado pela Polícia Federal. "A colaboração do Brasil em relação às investigações faz parte de um pedido que será feito pelos franceses. O país participará porque houve brasileiros (envolvidos no acidente), mas apenas como supervisão", explicou.
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Após participar do sétimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o ministro disse que a responsabilidade de recuperar a caixa-preta do Airbus A330 - desaparecido na madrugada da última segunda-feira - é do governo francês e que a prioridade do governo brasileiro é recolher destroços e resgatar corpos das vítimas.
Jobim garantiu que a hipótese de atentado como causa do acidente com a aeronave não foi cogitada. Ele também negou que aviões que participam das buscas tenham localizado corpos de vítimas. O ministro reforçou que, assim que isso ocorrer, eles serão levados inicialmente para Fernando de Noronha e, em seguida, para Recife (PE).
Sobre a mancha de 20 quilômetros de extensão - localizada hoje pela Força Aérea Brasileira (FAB) na região onde foram encontradas destroços - Jobim afirmou que a tese de que o piloto poderia ter tentado um pouso forçado na água ainda não pode ser comprovada. "São hipóteses. Não há nenhuma conclusão. Queremos trabalhar com dados e eles virão depois do levantamento", disse.
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