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Jornais dos EUA ainda veem petista como favorita

Por Luciana Xavier
Atualização:

Mesmo que vença as eleições, em 31 de outubro, a petista Dilma Rousseff enfraqueceu seu mandato ao não ganhar no primeiro turno, diz reportagem publicada ontem pelo jornal americano Wall Street Journal. Com o título Dilma enfrenta segundo turno no Brasil, o texto cita como possíveis explicações para isso o escândalo envolvendo sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra, e a queda no apoio de evangélicos, para os quais a candidata apoia a legalização do aborto. O WSJ diz que, embora Dilma continue sendo a grande favorita, o segundo turno dá à campanha do tucano José Serra alguma esperança, até por conta do maior tempo na TV. A edição impressa do The New York Times destacou o fracasso do projeto petista de vencer no primeiro turno, mas ressaltou que há poucas dúvidas entre analistas de que Dilma ganhará em 31 de outubro. Segundo o jornal, apesar da falta de experiência política e carisma, Dilma pode se juntar ao rol das líderes que quebraram a barreira do gênero nos últimos cinco anos, como a chilena Michelle Bachelet, a argentina Cristina Kirchner e a alemã Angela Merkel.

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