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Jovem é baleado em frente à Faculdade Estácio de Sá, no Rio

Por Agencia Estado
Atualização:

Rafael Viveiros Sobrinho, de 17 anos, foi atingido na perna direita por uma bala perdida nesta terça-feira, em frente à Faculdade Estácio de Sá, no Rio Comprido, na zona norte, onde, no ano passado, a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, de 20 anos, ficou tetraplégica após levar um tiro na praça de alimentação do câmpus. O garoto estava acompanhado do pai, José Viveiros, que socorreu o filho e o levou para o Hospital Souza Aguiar, no centro. Ele passa bem. Em depoimento na 6ª Delegacia Policial (Cidade Nova), José Viveiros disse que estava indo com o filho ao supermercado. E que não percebeu nenhuma ação ou movimento estranho na hora em que viu o garoto caindo no chão. "Não vi carro em alta velocidade, uma perseguição ou sequer um estampido", afirmou. A polícia acredita que a bala tenha partido do Morro do Turano, que fica nas proximidades. No dia 5 de maio de 2003, a estudante Luciana Gonçalves de Novaes, de 20 anos, foi atingida por um tiro na praça de alimentação da Estácio de Sá. Até hoje o inquérito não foi concluído e ninguém foi preso. Durante as investigações, a polícia descobriu que a empresa Telesegurança apagou as imagens que registraram o momento em que a universitária foi alvejada. O inspetor Marco Ripper, chefe de segurança da faculdade, foi considerado o principal suspeito de ser o autor do disparo. A sua arma, uma pistola calibre 40, era idêntica ao da bala que atingiu Luciana. Mas nada foi comprovado. Na época, a Secretaria de Segurança Pública concluiu que o tiro fôra disparado de dentro do câmpus e que o alvo do atirador seria um traficante do Morro do Turano que invadira a Estácio. A faculdade foi obrigada a pagar R$ 950 mil em indenizações por danos morais e estéticos à estudante, além de custear todo o tratamento de Luciana e lhe dar uma pensão mensal vitalícia.

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