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Jovem invade faculdade no Paraná e agride aluno por ciúmes

Agressor tentou escapar com ex-namorada em Maringá; estudante de Fisioterapia foi alvo de disparos

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Por Redação
Atualização:

CURITIBA - Um rapaz de 24 anos, armado com um revólver calibre 38, invadiu a Faculdade Uningá, em Maringá, no noroeste do Paraná, na noite de segunda-feira, e fez cinco disparos em direção a um aluno do curso de Fisioterapia, de 27 anos. O estudante não foi atingido pelos tiros, mas teve cortes na cabeça por ter sido golpeado com a coronha do revólver.

 

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O agressor tentou sair levando a ex-namorada, também estudante do mesmo curso, como refém, mas, durante briga com um segurança e alunos que se aglomeraram no corredor, ela se desvencilhou. O rapaz conseguiu chegar ao carro que havia deixado no estacionamento e estava foragido até a tarde de ontem.

 

O oficial de Comunicação Social do 4º Batalhão da Polícia Militar de Maringá, tenente Alexandro Marcolino Gomes, disse que a tentativa de homicídio teve motivação passional. O agressor tinha se separado recentemente da namorada, que agora estaria com o rapaz que foi agredido, e havia dito que "não ficaria assim."

 

Enciumado e armado, ele invadiu a sala logo depois de ter começado uma das aulas noturnas e obrigou as cerca de 40 pessoas a se aglomerarem nos fundos. Depois, puxou a ex-namorada e o rapaz, que foi obrigado a ficar de joelhos. Ele colocou o revólver próximo da cabeça e deu dois tiros, mas a arma falhou.

 

O agredido conseguiu pegar uma cadeira e jogar, mas outros dois tiros foram disparados e acertaram o móvel e a parede da escola. Um quinto tiro também falhou. Sem balas no revólver, o agressor bateu com a coronha na cabeça do estudante, que precisou levar 20 pontos.

 

Para fugir, o agressor puxou a ex-namorada pelo pescoço, mas foi surpreendido por um segurança e outros alunos no corredor. Na briga, a moça escapou e a arma ficou caída no chão. Mas o agressor pegou um Celta branco e conseguiu fugir. Ele já tinha sido identificado e a polícia estava em seu encalço. A Uningá não se pronunciou sobre o incidente.

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