Juiz divide prêmio da Mega Sena

Empregado acusava patrão de não cumprir acerto; ainda cabe recurso

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Por Rafael Carvalho
Atualização:

Oito meses após o sorteio 898 da Mega Sena, que pagou mais de R$ 27 milhões para um bilhete de Joaçaba, interior de Santa Catarina, a Justiça determinou que o prêmio seja dividido pelos reclamantes, o marceneiro Flávio Júnior Biassi e o ex-patrão, o empresário Altamir José da Igreja. A decisão do juiz Edemar Gruber, da 2ª Vara Cível de Joaçaba, é em primeira instância e cabe recurso tanto para defesa quanto para acusação. A junta de advogados que defende Biassi esteve reunida durante a tarde de ontem para definir a estratégia que será adotada a partir de agora. Eles devem se pronunciar hoje. O advogado de Igreja estava viajando. Biassi afirma que entregou as seis dezenas e R$ 1,50 para que seu patrão fizesse a aposta, com a promessa de dividir o prêmio com ele, caso ganhasse. Testemunhas afirmam que, no dia seguinte ao sorteio, Igreja esteve na casa do pai de Biassi, comemorando e prometendo que dividiria o prêmio com seu ex-funcionário. Um dos documentos anexados ao processo é o contrato da operadora do celular, em que constam o nome de Flávio Biassi e os números que, rearranjados, são as seis dezenas sorteadas no concurso: 3, 4, 8, 30, 45, 54.

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