PUBLICIDADE

Juiz explica por que soltou o traficante Dudu

Veja galeria de fotos

Por Agencia Estado
Atualização:

O juiz auxiliar da Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro, Marcelo Oliveira da Silva, respondeu ontem às críticas sofridas pelo Judiciário em relação à liberdade do traficante Eduíno Eustáquio de Araújo Filho, o Dudu, líder de uma das facções que disputam o tráfico de drogas na Rocinha. Condenado em 1995 a 26 anos de prisão por tráfico e duplo homicídio, ele foi beneficiado com o regime semi-aberto em agosto de 2000. Liberado para visitar a família, nunca mais voltou à prisão. Em nota divulgada pelo Tribunal de Justiça do Rio, o juiz explica que os crimes não foram considerados hediondos porque foram praticados um mês antes de a lei que classifica esse tipo de delito ter sido aprovada no Congresso vedando o benefício. De acordo com Silva, laudos de psicólogos e assistentes sociais do presídio atestando que Dudu tinha bom comportamento basearam a sua decisão de conceder a progressão, prevista em lei. Ele classificou como baixo o índice de presos do regime semi-aberto que não voltam à prisão no Rio: 1,98%.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.