Juíza nega habeas corpus a acusada de torturar criança

Vera Lúcia teve a prisão decretada na última quarta-feira, mas ainda não foi encontrada

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - A Justiça negou na tarde desta segunda-feira, 10, a liminar que pedia a revogação da prisão de Vera Lúcia Sant'Anna Gomes, de 66 anos, acusada de tortura contra a filha adotiva, de 2 anos. Para a desembargadora Gizelda Leitão Teixeira, da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio, a procuradora mostrou "verdadeiro desprezo pela lei". Vera Lúcia teve a prisão decretada na última quarta-feira, mas ainda não foi encontrada."Procurada, por ordem judicial, pela polícia judiciária nos locais em que informou que poderia ser encontrada, simplesmente desapareceu. Se não houvesse motivo para a decretação da custódia preventiva, agora há motivos e bem contundentes para que a paciente seja mantida custodiada, pois demonstrou verdadeiro desprezo pela lei", escreveu a relatora em seu despacho.

 

Ainda no voto, a desembargadora disse que, ao ler o processo com o depoimento das testemunhas, constatou "a crueldade com que a menor seria tratada dentro de casa".O advogado da procuradora, Jair Leite Pereira, não atendeu as ligações. Quando ingressou com o habeas corpus, na última sexta-feira, disse que se a liminar fosse negada, sua cliente só se apresentaria após o julgamento do mérito do habeas corpus, que ainda não tem data para ocorrer.

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