
21 de maio de 2011 | 00h00
Nas Companhias de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET) e na de Processamento de Dados do Município (Prodam), Jungmann herdou as cadeiras do presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP). Ao conselho da Light, chegou por indicação da estatal mineira Companhia de Eletricidade de Minas Gerais (Cemig), acionista majoritária da empresa.
"São indicações políticas, mas não estou de passagem, estou nos conselhos para trabalhar", disse Jungmann, que vive no Recife e preside o PPS pernambucano. "No governo Itamar Franco, fui coordenador do Comitê de Controle das Estatais. Fui do conselho do BNDES, tenho experiência de mercado."
Amizade. O ex-deputado atribui a indicação à Light ao PSDB. "O convite da Cemig veio, acredito, por influência dos tucanos. Tenho boa relação com Aécio, Fernando Henrique, Sérgio Guerra. Tenho muitos amigos no PSDB, mas ninguém pode dizer: "Foi o Aécio que mandou". Fiquei até surpreso com o convite", disse. O ex-parlamentar conta que analisa mais um convite para integrar o conselho de administração de uma "empresa 100% do setor privado".
Em nota, a Light informou que Jungmann foi eleito para o conselho em 28 de abril de 2011 e cumprirá mandato até 2012. "O nome foi indicado e teve aprovação dos demais membros do conselho. Jungmann não exerceu cargo anterior no conselho ou na companhia."
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