SÃO PAULO - O Tribunal do Júri de Brasília aceitou a denúncia do Ministério Público (MP) do Distrito Federal e Territórios contra Adriana Villela, acusada de envolvimento na morte de seus pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Guilherme Villela, e Maria Carvalho Mendes Villela, além da empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, em 2009.
Os pedidos de prisão preventiva contra a suspeita e outros cinco indiciados no inquérito policial, porém, foram negados pelo juiz.
De acordo com trecho da sentença, a prisão não foi aceita por "A acusada (...) é primária e não ostenta nenhum antecedente criminal; reside no distrito da culpa e exerce ocupação lícita". O juiz-presidente do Tribunal do Júri de Brasília, Sandoval Gomes de Oliveira, também retirou o sigilo de justiça do processo.
José, Maria e Francisca foram assassinados com 73 facadas em 28 de agosto do ano passado no apartamento onde moravam, situado numa quadra nobre de Brasília. Dentre os outros acusados estão a delegada Martha, o policial José Augusto Alves e a vidente Rosa Maria Jaques e o marido dela, João Tochetto.