
04 Outubro 2011 | 03h01
A comissão provisória, que assumiu o comando da legenda no Estado após a morte de Orestes Quércia, interveio nos diretórios alegando a necessidade de construir "um novo PMDB". Os dirigentes municipais foram substituídos por nomes indicados pelo grupo ligado ao vice-presidente Michel Temer. Em São Caetano do Sul, o juiz aceitou a alegação de que só o diretório estadual, e não a comissão provisória, teria poder previsto em estatuto para intervir num diretório municipal.
De acordo com o porta-voz dos diretórios dissolvidos, Milton Araújo, do PMDB de São José do Rio Preto, o grupo esperava a decisão para entrar com novas ações. "Vamos pedir a anulação de todos os atos da comissão provisória", afirmou.
Ele disse que a briga é do tostão contra o trilhão. "Somos militantes muito mais por amor do que por qualquer outra coisa e nossos companheiros não dispõem de cargos nem de dinheiro." Segundo ele, até cópias de atas têm sido negadas pelo comando do partido.
O departamento jurídico do PMDB entende que se trata de decisão isolada e tentará reverter a liminar dada em São Caetano.
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