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Justiça condena homem pela morte de bombeiro a quase 47 anos de prisão

Crime aconteceu durante os ataques do PCC, em 2006, na zona oeste de São Paulo

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Por Redação
Atualização:

SÃO PAULO - Lamberto José de Carvalho Alves, acusado de participar da morte do bombeiro João Alberto da Costa em 13 de maio de 2006, durante os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) em São Paulo, foi condenado a 46 anos e dois meses de prisão na noite desta quarta-feira, 11. Costa, na época com 40 anos, foi assassinado em frente ao 2º Grupamento do Corpo de Bombeiros, na Alameda Barão de Piracicaba, bairro de Campos Elísios, zona oeste da capital, por bandidos que passaram em frente ao quartel atirando. Ele foi baleado enquanto entrava na unidade para alertar os colegas sobre os ataques. A sessão do 1º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda, durou mais de nove horas e condenou Alves pelos crimes de homicídio contra o bombeiro, tentativa de homicídio contra Aderson Donizete de Freitas e Adriano Pedro Horácio, formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo. A pena foi aumentada pois os jurados - quatro mulheres e três homens - entenderam que Alves cometeu os crimes por motivo torpe e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. O julgamento havia sido marcado para o dia 14 de junho, mas acabou adiado porque uma testemunha não compareceu. Em 5 de março deste ano, outros três acusados pela morte do bombeiro foram absolvidos. A ordem de execução teria partido de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, e Júlio César Guedes de Moraes, o Julinho Carambola, líderes da facção. Ao menos 48 agentes públicos do Estado foram mortos nos ataques de maio de 2006.

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