06 de maio de 2011 | 00h00
Eles apuraram que, entre junho de 2007 a dezembro de 2008, todos os vereadores "efetuaram gastos exorbitantes e sem prestação de contas". Os vereadores podem recorrer. Segundo a ação, ato da Mesa da Câmara previa que cada vereador tinha cota semanal de 80 litros de combustíveis, mas todos usaram 320 litros por mês.
O Ministério Público sustenta que, embora a frota do Legislativo fosse composta de veículos flex, os carros eram sempre abastecidos com gasolina comprada por valor muito acima do preço de mercado e sempre em um mesmo estabelecimento. "Os atos praticados foram contrários aos princípios que regem a administração pública: legalidade, supremacia do interesse público sobre o particular, razoabilidade e moralidade administrativa", ressaltou o juiz Claudio Salvetti D"Angelo, da 2ª Vara Distrital de Jandira.
"Não podem jogar todos os vereadores na vala comum", reagiu o vereador Zezinho do PT. "Nunca me pediram para fazer planilha de controle. Não posso ser responsabilizado se compraram gasolina superfaturada. Eu não sou gestor da Câmara nem ordenador de despesas."
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