
12 de janeiro de 2012 | 19h00
SÃO PAULO - A Justiça do Rio de Janeiro converteu nesta quinta-feira, 12, a prisão em flagrante de Aniz Abrahão David, o "Anísio da Beija-Flor", em preventiva. Ele foi preso em Copacabana, na zona sul da cidade, na quarta-feira, 11, por contravenção e formação de quadrilha.
A decisão foi estendida para o policial civil Pedro Cardoso de Almeida e Maurício de Oliveira, preso junto com o patrono da beija-flor. O juiz da 23ª Vara Criminaldo Rio, Daniel Vianna Vargas, afirmou que a "a liberdade dos indiciados neste momento, qualquer deles, acarreta grande possibilidade de destruição dos elementos de prova".
O magistrado explicou ainda que a prisão em flagrante foi efetuada dentro das normas legais, não havendo hipótese de relaxamento de prisão.
A prisão aconteceu quase um mês após a Operação Dedo de Deus da Polícia Civil, deflagrada para prender 60 contraventores. Anísio teve a prisão decretada na época, mas seus advogados conseguiram habeas corpus. Na segunda-feira, o desembargador Paulo Rangel revogou a liberdade de Anísio.
Anísio estava em um carro Sandero acompanhado de Pedro Cardoso Almeida, irmão de Paulo Cardoso de Almeida, ex-presidente da Liga das Escolas de Samba (Liesa). O policial estava armado com uma pistola oficial e dois carregadores. No carro estava um homem identificado como Maurício Oliveira, também indicado por formação de quadrilha.
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