Justiça decide manter suposto líder do PCC no isolamento

SAP pediu a internação definitiva de "LH" alegando que ele lidera a facção criminosa envolvida nos atentados contra forças de segurança do Estado em maio

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

A Justiça de São Paulo, por meio do Departamento de Execuções Criminais da Capital (DECRIM), determinou, na última sexta-feira, 6, a permanência do preso Luiz Henrique Fernandes, o "LH", acusado de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), no Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) por 360 dias. De acordo com nota divulgada nesta segunda-feira, 9, pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), descontando os 150 de internação provisória que ele já cumpriu, o suspeito deve permanecer no regime de isolamento por mais 210 dias, ou seja, sete meses. Como a prorrogação da internação cautelar de "LH" vencerá na próxima quinta-feira, 12, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) pediu sua internação definitiva, alegando que ele lidera a facção criminosa envolvida nos atentados contra forças de segurança do Estado em maio deste ano. Segundo a decisão do DECRIM, o preso permanecerá isolado por apresentar "alto risco à ordem e segurança dos estabelecimentos prisionais do Estado de São Paulo e, igualmente, à sociedade" e porque há "fundadas suspeitas de envolvimento ou participação dele, a qualquer título, em organizações criminosas, quadrilha ou bando".

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.