Justiça deve ouvir 150 testemunhas sobre morte de juíza no Rio

Audiências sobre a morte de Patrícia Acioli começam na próxima semana e devem durar 6 dias

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Por Priscila Trindade
Atualização:

SÃO PAULO - A Justiça do Rio vai ouvir, a partir da próxima semana, o depoimento de aproximadamente 150 testemunhas no caso que apura o envolvimento de 11 policiais militares na morte da juíza Patrícia Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo. Ela foi assassinada em agosto, em Niterói, na Região Metropolitana.

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As primeiras audiências do caso foram marcadas para os dias 9, 10, 11, 16, 17 e 18 de novembro, quando testemunhas de defesa e acusação e os suspeitos serão ouvidos. As audiências começam a partir das 9h no plenário do Tribunal.

Na quinta-feira, a Justiça negou a transferência do tenente-coronel Claudio Luiz de Oliveira e do tenente Daniel Santos Benitez Lopes para presídios federais de segurança máxima fora do Rio. Segundo a decisão do juiz Peterson Barroso Simão, da 3ª Vara Criminal de Niterói, eles e os outros 9 policiais continuarão presos em Bangu 1, na zona oeste da cidade. O pedido foi feito pelo Ministério Público.

Na semana passada, a Justiça negou por unanimidade o pedido de habeas corpus em favor do policial militar Daniel Santos Benitez Lopes. A defesa do tenente alegou que Benitez estaria "suportando constrangimento ilegal decorrente da decisão que ordenou sua transferência do Batalhão Especial Prisional (BEP) para presídio comum de Bangu VIII, sem observar o devido processo legal porque a defesa não teria sido ouvida. Além disso, sustentou ainda que não haveria risco concreto de fuga do PM".

Crime. Patrícia Acioli foi executada com 21 tiros quando chegava de carro em casa, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros.

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