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Justiça do DF adia julgamento de habeas corpus para Adriana Villela

Ela é acusada de atrapalhar investigação sobre os assassinatos de seu pai, o ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, sua mãe e da empregada da família

Por Rosa Costa
Atualização:

BRASÍLIA - A primeira turma criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios adiou para a próxima quinta-feira o julgamento do pedido de habeas corpus de Adriana Villela, que teve a prisão preventiva decretada no último dia 16 como suspeita de atrapalhar as investigações para elucidar o assassinato de seus pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela, 73 anos, e Maria Carvalho Villela,69 anos, e da empregada Francisca Nascimento da Silva, 58 anos. O motivo do adiamento é que a procuradoria do Ministério Público não teve tempo de concluir seu parecer.

 

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Os três foram assassinados com 73 facadas no dia 28 de agosto do ano passado, mas os corpos só foram localizados três dias depois.

 

Adriana é a única a permanecer presa entre os cinco que tiveram a prisão preventiva decretada por supostamente atrapalhar as investigações. Na quarta-feira, foram liberados a vidente Rosa Maria Jaques e seu marido João Cocchetto. Na sexta-feira passada, o desembargador Romão Cícero relaxou a prisão da ex-diarista dos Villela Guiomar Barbosa e o ex-agente da primeira delegacia de polícia José Augusto Alves, braço direito da delegada Martha Vargas, que conduziu os três primeiros meses da investigação.