02 de maio de 2011 | 16h29
SÃO PAULO - O 4º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro decretou na última quinta-feira, 28, a prisão preventiva do contraventor Rogério Andrade e outros sete supostos comparsas envolvidos na morte do bombeiro Antonio Carlos Maced, em novembro de 2010.
De acordo com a denúncia do Ministério Público (MP) do Rio de Janeiro, o assassinato foi motivado por uma disputa interna na exploração do 'jogo do bicho' e de máquinas de 'caça-níqueis'. Além disso, Andrade, suspeito de ser o mandante do crime, acreditava que a vítima estivesse envolvida na morte de seu filho.
Entre os demais acusados estão cinco Policiais Militares. Destes, dois teriam cometido o crime. Outros três eram seguranças particulares do bombeiro e teriam fornecido informações sobre seu trajeto e sua movimentação.
O MP sustenta que o crime foi cometido de forma a impedir a defesa da vítima, já que organizou-se uma emboscada em local onde a fuga era impossível, além de terem participado da ação seus próprios seguranças. A pena prevista para o crime de homicídio qualificado é de 12 a 30 anos de prisão.
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