
07 de junho de 2011 | 19h01
RIO - Apenas um dos 439 bombeiros presos no Rio após invasão do quartel central da corporação pediu habeas corpus. A solicitação foi negada, informou nesta terça-feira, 7, o Tribunal de Justiça do Estado (TJ-RJ). A decisão foi da juíza Maria Izabel Pena Pieranti, do Tribunal de Justiça do Rio.
Enquanto os bombeiros continuam presos, manifestações de apoio à greve dos militares vão se multiplicando pelo Rio e as redes sociais. Políticos de todo o Brasil também têm comparecido à escadaria da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), onde manifestantes acampam desde domingo, 5, para se mostrarem simpáticos à causa.
No Grupamento Especial Prisional (GEP) dos Bombeiros, em São Cristóvão, na zona sul do Rio, oito líderes do movimento que estão isolados dos demais presos foram visitados por sete parlamentares, entre eles o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).
Representantes de sindicatos de outros Estados brasileiros também exibem suas faixas na escadaria da Alerj. Segundo o vice-presidente do sindicato dos Metroviários de São Paulo, Sérgio Renato Magalhães, um milhão de fitas vermelhas, distribuídas na cidade em busca do apoio da população, também serão entregues na próxima sexta-feira, 10, para os usuários do Metrô da capital paulista.
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