A Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo interditou hoje a empresa Era Nova, fabricante do Porangaba, que funcionava na zona sul da capital paulista. Durante a fiscalização, o diretor do órgão, Paulo Nakano, encontrou diversas irregularidades, como no caso do produto Ginko Biloba e o composto emagrecedor Porangaba que estavam sendo produzidos sem o registro no Ministério da Saúde. O laboratório tem 10 dias para apresentar a defesa e nova proposta de trabalho à Vigilância. De acordo com a Vigilância Sanitária, o composto emagrecedor estava sendo fabricado com o registro negado pelo Ministério da Saúde e com data de fabricação de setembro. No dia 24 de julho, a Vigilância Sanitária já havia proibido a comercialização de três outros produtos: a Porangaba, marca Natumed; a A Cura pela Natureza, fabricada pelo Bio-Macro Laboratório Farmacêutico Ltda; e a Porangaba Gold, distribuída por telemarketing pela TV Line. Na ocasião, também foi determinada a interdição de todo material promocional indicando ação terapêutica desses produtos, em especial como auxiliar no tratamento da obesidade. A empresa Nova Era, embora tenha licença de funcionamento da Vigilância Sanitária, além de fabricar medicamentos sem registro do Ministério da Saúde, não tinha controle de qualidade satisfatório.