Laudo indica falha mecânica no ônibus que afundou em Erechim

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Por Agencia Estado
Atualização:

O ônibus que mergulhou na água da barragem da Corsan em Erechim, num acidente que matou 17 estudantes no dia 22 de setembro, estava com peças gastas a manutenção inadequada. A conclusão é dos peritos da polícia gaúcha, que divulgaram o laudo nesta quarta-feira, em Porto Alegre. Os exames mostraram que um dos grampos que prendem o eixo do veículo já estava rompido pelo tempo de uso e o segundo rompeu-se na hora do acidente. As peças não tinham identificação do fabricante. O resultado da investigação confirma a versão do motorista Juliano dos Santos, que sobreviveu à tragédia e disse que perdeu o controle do ônibus por causa de uma falha mecânica. Mas a polícia também concluiu que o ônibus trafegava em velocidade superior à recomendada para uma estrada estreita, sem pavimentação, com água profunda em seus dois lados. O tacógrafo marcava 60 km/h, quando o recomendado era andar no máximo a 40 km/h.

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