Leitores são contra extinção do bilhete único em São Paulo

Proposta reduziria o custo da passagem, mas terminaria com as integrações

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Por Agencia Estado
Atualização:

Os leitores do Portal Estadão disseram ser contra a proposta da Prefeitura de São Paulo de acabar com o Bilhete Único, cartão eletrônico que permite aos passageiros de ônibus fazer até quatro viagens nas linhas municipais pagando uma única tarifa (R$ 2,30 a partir desta quinta-feira) no período de duas horas. Questionados se são contra ou a favor da proposta, 79.73% dos leitores, o equivalente a 653 pessoas, não concordaram. Apenas 20.27%, 166 pessoas, dos 819 leitores que responderam a pergunta, disseram ser a favor da extinção do bilhete. A Secretaria Municipal dos Transportes faz projeções para que o valor unitário da passagem de ônibus caia na cidade, podendo chegar a R$ 1,34. Entretanto, o valor faria com que o benefício do bilhete único fosse suspenso e o custo final iria aumentar para o usuário que faz mais de uma viagem. O estudo foi feito por causa da discussão da política tarifária levantada na terça-feira pelo Estado, que mostrou que o passageiro arca com 86% do custo do serviço em São Paulo, porcentual superior ao de capitais européias, como Paris, onde o índice é de 33%. O secretário dos Transportes, Frederico Bussinger, disse que pretende levar a discussão à sociedade, mas não fala em adotá-la. "Se a modificação fosse aprovada, os subsídios só poderiam ser custeados com recursos previstos em lei e ficaria vedado usar recursos dos usuários." Nesta quinta-feira a tarifa do transporte coletivo subiu para R$2,30 na cidade. Porém, de acordo com levantamento da Prefeitura, o custo ideal da passagem é de R$ 2,67; os R$ 0,37 de diferença são custeados pelo governo.

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