Lembo descarta ajuda da PF e exército para combate ao PCC

"A Polícia Federal tem um efetivo mínimo em São Paulo. Ela deve ser respeitada como uma polícia da União, mas ela não é uma polícia que possa nos oferecer nada"

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Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), descartou hoje a ajuda da Polícia Federal (PF) ou do exército para combater a onda de ataques verificada desde a última sexta-feira contra policiais militares, guardas civis, agentes penitenciários, quartéis e delegacias do Estado, comandada pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). "A Polícia Federal tem um efetivo mínimo em São Paulo. Ela deve ser respeitada como uma polícia da União, mas ela não é uma polícia que possa nos oferecer nada", afirmou Lembo em entrevista coletiva, segundo a assessoria do governador, que participou neste domingo de cerimônia que marcou o início das obras de revitalização na marginal Tietê. "São Paulo não precisa da Polícia Federal, quando muito se eles nos passarem informações elas serão bem vindas." Perguntado sobre a hipótese de um pedido para ocupação do exército, Lembo também rechaçou a idéia. "Não, não, nós estamos com controle total da situação." Segundo ele, o exército tem uma função constitucional de preservação da soberania nacional e os episódios em São Paulo seriam uma questão de ordem interna. "Essa noite tivemos algumas situações difíceis, mas não são além dos limites que ocorrem", afirmou.

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