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Lembo diz que não aceitará ataques políticos

Ele reafirmou as críticas ao presidente Lula e não poupou nem o Bornhausen e Serra

Por Agencia Estado
Atualização:

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, afirmou hoje que não irá tolerar ataques políticos ao seu governo, relacionados à onda de violência que atinge o Estado. Ao comentar o fato de ter afirmado na semana passada que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "desequilibrado", Lembo ressaltou que não aceitará agressões de nenhum tipo e responderá sempre que julgar necessário. "Agressão nenhuma", disse o governador, que conversou rapidamente com a Agência Estado após se reunir com deputados federais para discutir o tema da segurança no Estado. "Isso eu não vou aceitar." Ao criticar o caráter eleitoral que vem sendo dado à discussão da violência em São Paulo, Lembo também não poupou o presidente de seu próprio partido, senador Jorge Bornhausen, que ao lado do ex-prefeito de São Paulo José Serra ajudou a levantar suspeitas de um envolvimento entre o PT e os ataques do PCC na última semana. Reiterando que ele próprio não fez e não fará acusações desse tipo, Lembo destacou a necessidade de separar o debate eleitoral do tema da violência, em benefício da democracia. "Eu tomaria grande cuidado com as palavras para a preservação da democracia brasileira. Toda posição de antagonismo onde há a utilização de situações de ponta na campanha não é boa", disse Lembo. "Como disse isso do presidente Lula, falo também do presidente do meu partido. Me sinto absolutamente livre para falar o que penso." Lembo esclareceu que a afirmação de que Lula está desequilibrado foi feita em resposta a uma entrevista concedida pelo presidente em visita à Bahia um dia antes. Na ocasião, o presidente falou sobre a recusa de Lembo em aceitar o auxílio de forças federais para combater a violência e disse que, se há controle em São Paulo, não poderia estar acontecendo o que acontece no Estado. Na avaliação do governador paulista, Lula "não foi feliz" ao "colocar situações de São Paulo que não são verdadeiras". Ele disse ainda que, como governador do Estado, se sentiu não apenas no direito mas também na obrigação de "colocar as coisa no lugar". "Aqui em São Paulo nós administramos, governamos com firmeza e sem nenhuma concessão. Portanto, eu respondi", disse Lembo. Questionado sobre se sente que, seu governo vem sendo repetidamente atacado pelo presidente, Lembo disse acreditar que esta foi uma situação excepcional. Mesmo assim, ironizou a postura de Lula, que segundo ele teria se deixado emocionar pelas belezas da Bahia. "Certamente, ele viu aquela grandeza de cor e a beleza da Bahia e se deixou emocionar. Certamente, não haverá outra. Tenho consciência de que o presidente terá um respeito cada vez maior por São Paulo." Ao criticar o caráter eleitoral que vem sendo dado à discussão da violência em São Paulo, Lembo também não poupou o presidente de seu próprio partido, senador Jorge Bornhausen, que ao lado do ex-prefeito de São Paulo José Serra ajudou a levantar suspeitas de um envolvimento entre o PT e os ataques do PCC na última semana. Reiterando que ele próprio não fez e não fará acusações desse tipo, Lembo destacou a necessidade de separar o debate eleitoral do tema da violência, em benefício da democracia. "Eu tomaria grande cuidado com as palavras para a preservação da democracia brasileira. Toda posição de antagonismo onde há a utilização de situações de ponta na campanha não é boa", disse Lembo. "Como disse isso do presidente Lula, falo também do presidente do meu partido. Me sinto absolutamente livre para falar o que penso."

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