Levantamento mostra que zona norte tem vaga mais cara

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Por Vitor Hugo Brandalise
Atualização:

Em São Paulo, as diárias de estacionamento mais caras estão em prédios de escritórios e hotéis próximos à Marginal do Tietê, na zona norte, com preços na faixa de R$ 35. As mais baratas, de R$ 10 a R$ 20 - especialmente pela boa oferta de vagas -, estão em Santo Amaro e na Vila Olímpia, na zona sul. A conclusão é resultado da parcela brasileira de um estudo realizado em 138 cidades do mundo - em que São Paulo aparece na 63ª posição, com preço médio de R$ 23 a diária. No levantamento, São Paulo está no mesmo patamar de Vancouver, no Canadá, e Baltimore, nos EUA. "O estacionamento em São Paulo é, sim, caro. A cidade está na mesma posição de cidades que têm renda média da população bem mais elevada", diz Ricardo Betancourt, presidente da consultoria Colliers do Brasil, que realizou o estudo. Os estacionamentos na Avenida Paulista, Berrini e centro aparecem na seqüência da Marginal, com faixa de preço entre R$ 25 e R$ 30. "A Rua Líbero Badaró, pela baixa oferta, tem um preço alto, na faixa de R$ 20 para ficar de duas a três horas", diz o consultor de tráfego Horácio Figueira, autor de estudos para o sindicato das empresas de estacionamento (Sindipark). Segundo o sindicato, há 900 mil vagas de estacionamento na cidade - 90% do total de vagas do Estado. A cidade com diária mais cara, segundo a Colliers, é Londres, com preço médio de R$ 108 em seu centro financeiro. Em segundo lugar, aparece Amsterdã, na Holanda, com média de R$ 105, seguida de Sydney, na Austrália (R$ 86). A cidade com vaga mais barata é Nova Deli, na Índia, com preço médio diário de R$ 2,80.

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