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Licenças ambientais serão o grande desafio para trem-bala

Por Eduardo Reina , Rodrigo Brancatelli e Felipe Werneck
Atualização:

Mesmo sem ter ouvido ainda todas as reclamações das prefeituras e longe de saber o percurso do trem de alta velocidade que será realmente adotado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) já contratou o Estudo e o Relatório de Impacto Ambiental (Eia-Rima) para acelerar a obtenção de todas as licenças ambientais das obras. Segundo ambientalistas, os entraves não serão poucos. De Campinas ao Rio, o trem-bala cortaria no mínimo 840 hectares de matas - equivalentes a 780 campos de futebol. Para se ter uma ideia, a construção do Trecho Sul do Rodoanel desmatou 212 hectares de vegetação. Para entender os possíveis impactos do projeto, o Estado mapeou todos os entraves para a construção do TAV que também ligará em 2h33 os centros de Campinas e Rio. Pelo que hoje se propõe, haverá a desapropriação de mais de 600 imóveis, problemas com barulho e poluição visual pela instalação de cercas, desafios de engenharia e impactos diretos em áreas de proteção ambiental, entre outros desafios. Confira nessas duas páginas todos os obstáculos para o trem-bala realmente sair do papel e transportar diariamente paulistas e fluminenses.

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