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Líder de camelôs é assassinado no centro de Maceió

Um outro camelô foi atingido no braço, mas passa bem

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente do Movimento Pró-Camelô de Maceió, José Sandro da Silva, 31 anos, foi assassinado na tarde desta quinta-feira, 1º, em frente ao Shopping Popular, no centro de Maceió. Um outro camelô, José Euclides dos Santos Silva, 42, foi atingido no braço e levado para a Unidade de Emergência Armando Lages, onde foi medicado e está fora de perigo. Segundo o ambulante José Lúcio, que estava com Sandro no momento do crime, o assassino estava a pé e disparou somente contra a vítima. "Estava eu, ele e mais uns quatro amigos. O homem atirou e saímos correndo. Com os tiros, um outro camelô (José Euclides) foi atingido de raspão", explicou Lúcio, ainda nervoso. Lúcio não soube explicar o que teria motivado o crime, mas outros ambulantes comentavam que a morte de Sandro pode estar relacionada à disputa por espaços para a comercialização de produtos no comércio de Maceió. Segundo os familiares de Sandro, ele não tinha inimigos e não sabem qual seria o motivo do crime. Policiais civis e militares estiveram no local, onde realizaram os primeiros levantamentos sobre o crime, que será investigado pelo delegado do 1º Distrito Policial, Ivanildo Inácio de Brito. Em seguida, o corpo de Sandro foi levado para o Instituto Médico Legal, onde foi submetido a exame e depois liberado para o sepultamento. De acordo coma a polícia, Sandro Gomes foi assassinado com um tiro de um revólver de calibre 38 na nuca. Segundo testemunhas, o tiro foi disparado por um homem alto, magro e de bigode que, após o disparo, fugiu de bicicleta, apesar de ter chegado a pé no local do crime. Para a polícia, o assassinato foi praticado por um pistoleiro. Familiares de Sandro, integrantes da Comissão de Direitos Humanos e o secretário municipal Carlos Ronalsa estiveram no local do crime. "Meu pai não tinha atrito, era muito calmo e tranqüilo", disse Emanuele Herculano. A mulher de Sandro, Hilda Herculano, também esteve no local, mas, muito emocionada, não quis falar sobre o crime.

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