Líder do PCC e sua mulher são mortos em São Paulo

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Por Agencia Estado
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A cúpula do Primeiro Comando da Capital (PCC) sofreu, neste fim de semana, mais uma baixa. O preso José Eduardo Moura da Silva, 41 anos, o Bandejão, um dos quatro últimos fundadores vivos da facção criminosa, foi assassinado às 16h30 de sábado, na Penitenciária Orlando Brando Felinto, em Iaras (SP). Ele havia acabado de receber a visita da mulher, Cláudia Bonani, 30 anos, que foi morta no mesmo dia. Tudo indica, segundo testemunhas e a polícia, que os crimes foram planejados para ocorrer simultaneamente e sejam fruto de vingança dos líderes do PCC. Dois presos se apresentaram como os autores da morte de Bandejão, mas os motivos são desconhecidos. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, Bandejão foi morto após descer do pátio de banho de sol. Atraído para uma cela, foi enforcado e esfaqueado. O corpo chegou ao necrotério com uma corda no pescoço e cerca de 20 perfurações de estilete ou ferro. O líder morreu de asfixia, estrangulamento e hemorragia. Enquanto Bandejão morria, Cláudia caía numa emboscada na Rodovia Jair Gilberto Campanati, a dois quilômetros da prisão. Ela viajava no Logus de Sandra Patrícia Lopes, quando foram interceptadas por dois homens num carro. Um deles desceu armado e ordenou que elas saíssem do veículo. Cláudia e outra colega estavam no banco traseiro e não conseguiram descer. O homem disparou cinco vezes, acertando três tiros na cabeça de Cláudia. Hoje sua colega disse que ela estava marcada para morrer havia um mês. "A língua levou a Cláudia e o Bandejão para o túmulo. Ela falava demais."

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