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Localizada em SP base suspeita de ser do PCC

Por Agencia Estado
Atualização:

Policiais militares das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), pertencentes ao 1º Batalhão, podem ter estourado, na noite de ontem, em uma residência na zona Leste da capital paulista, uma base do Primeiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua dentro e fora de presídios no Estado de São Paulo. Por volta das 19h30 de ontem, os policiais da viatura 91354, sob o comando do sargento Carvalho, pararam um veículo Fiat Tempra cinza, no cruzamento entre as estradas dos Fidélis e do Limoeiro, no bairro da Terceira Divisão, região do Iguatemi, na zona Leste. Dentro do veículo, que não era roubado, estavam Antonio Carlos da Conceição, 27, que já responde pelo crime de roubo, e Roberto Ferreira de Andrade, de 42 anos, cuja ficha criminal até então estava limpa. Os dois disseram aos policiais que o veículo era de um colega deles. Os policiais fizeram a dupla suspeita os levarem até a residência deste suposto amigo, localizada na Rua das Margaridas, nº 33, no Jardim Limoeiro, na mesma região. Ao tocarem a campainha, os policiais foram atendidos pela jovem Sara Oliveira da Silva, de 18 anos; e, enquanto conversavam com a menina, notaram uma movimentação e barulhos estranhos dentro da casa, que acabou sendo invadida por eles. "Pelo menos cinco bandidos que estavam no interior da residência conseguiram fugir pelos fundos", contou o sargento Carvalho que comandava a operação. Dentro da casa, os policiais apreenderam uma espingarda calibre 12, uma carabina calibre 28, um revólver calibre 38, uma pistola calibre 45 e um fuzil, além de munição para todos estas armas. Cartas com sigla PCC Também foram localizados no interior da residência um aparelho usado em centrais telefônicas, fotos de presos tiradas de dentro de carceragens de vários presídios, uma lista com nomes e telefones de detentos, e cartas endereçadas à residência e assinadas com a sigla "PCC". Os três suspeitos detidos não quiseram confessar se os homens que fugiram com a chegada da polícia eram ou não do PCC e afirmaram não conhecê-los. Roberto, Antonio e Sara foram levados para o 54º Distrito Policial, de Cidade Tiradentes, onde, até às 3h45 desta manhã, o delegado Eduardo Henrique Palmeira Campos não havia decidido em que artigo do Código Penal os três detidos seriam indiciados.

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