Lombadas eletrônicas encontram-se desligadas

Cerca de 50 equipamentos estão sem funcionar na zona norte e parte da leste, oeste e centro

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Por Vitor Sorano
Atualização:

A região norte inteira, a maior parte da leste e trechos da oeste e central da capital paulista estão com as lombadas eletrônicas desligadas desde o início do mês. No último dia 7, venceu o contrato emergencial que as mantinha em funcionamento. Com isso, cerca de 50 dos cem equipamentos desse tipo na cidade deixaram de funcionar - e de multar motoristas por excesso de velocidade. A Perkons, que era a responsável pelo funcionamento das lombadas até o último dia 7, diz que ainda tem 58 equipamentos nas vias da cidade desligados. Os 42 restantes, afirma, já foram retirados a pedido da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que não confirmou os números. Por isso, já podem ter sido substituídos e ter voltado a funcionar. Para multarem, as lombadas precisam ter seu número de série e localização publicados no Diário Oficial da Cidade. A reportagem contabilizou 49 desde 2008, quando foram assinados os primeiros contratos para substituição dos cem equipamentos da Perkons e incluir mais 53. Praticamente todos atendem à zona sul e trechos da zona leste. As lombadas eletrônicas são compostas de totens que indicam ao motorista a velocidade que ele desenvolve ao passar. O limite varia, normalmente, entre 40 km/h e 60 km/h. São colocadas em vias rápidas e próximas a locais onde é comum a movimentação de pedestres. A licitação para substituir as cem lombadas existentes e incluir mais 53 foi lançada em 2005. Desde então, o processo enfrentou questionamentos administrativos e judiciais das empresas participantes. A cidade foi dividia em três lotes. O lote 1 corresponde à maior parte da zona leste e da região central. O contrato para substituição das 16 lombadas antigas e instalação de mais 35 foi fechado em novembro do ano passado, por R$ 15,6 milhões por quatro anos. O lote 3, que abrange a zona norte inteira e trechos da oeste - como a Lapa e a Barra Funda - teve contrato firmado em outubro de 2008, por R$ 14,1 milhões. A empresa vencedora terá de substituir 42 barreiras antigas e colocar nove.

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