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Luís Miguel confessa ter matado portugueses

Por Agencia Estado
Atualização:

Em entrevista concedida a jornalistas na sede da Polícia Federal, Luís Miguel Militão Guerreiro, confessou ter sido o mandante da chacina que vitimou seis empresários portugueses no dia 12 de agosto, em Fortaleza. A idéia, afirmou Guerreiro, surgiu de uma conversa da qual participaram, além dele, o cunhado Manoel Lourenço Cavalcante, conhecido como Cláudio, e os seguranças Leonardo Sousa Santos e Raimundo Martins. De acordo com Guerreiro, o outro segurança, José Jurandir Pereira Ferreira, teria sido a última pessoa a entrar na preparação do golpe. "Inicialmente estava planejando só um roubo", disse. Quanto à decisão de assassinar os empresários, ele disse ter sido tomada "um ou dois dias antes deles chegarem". Guerreiro confirmou também que a cova onde as vítimas foram enterradas, no interior da boate Vela Latina, da qual era dono, foi feita um dia antes do crime por Raimundo, Jurandir e Leonardo. Em uma das ligações aos comparsas, Gurreiro deu a ordem: "Se calhar, o melhor é fazer o que estava combinado". Ou seja, explica Guerreiro: "Matar todos eles para não sermos identificados". Após a chacina, Guerreiro e os cúmplices foram beber num bar nas proximidades da boate. Eles esperaram as casas de câmbio abrirem para trocar o dinheiro que tinham roubado dos empresários.

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